Dulce Barbosa de Almeida
Dulce Barbosa de Almeida (São Paulo, 1907 – 2000) aos 21 anos de idade perdeu o pai, que deixou a família com sete filhos entre 2 aos 21 anos. Sendo a filha mais velha, assumiu, ao lado de sua mãe, a responsabilidade de criar os pequenos e zelou por todos. No início do ano de 1931, Dulce, que era assistente social, procurou sua amiga D. Maria Carmelita Vicente de Azevedo Barboza de Oliveira para juntas trabalharem em prol da saúde das crianças carentes do bairro do Ipiranga.
Em 2 de janeiro de 1932 foram realizadas as primeiras consultas médicas a crianças em uma pequena casa na Rua Cisplatina. Na primeira estatística de atendimentos, realizada em 1933, quantificou-se 443 crianças matriculadas; 2.698 consultas realizadas; 1.458 aplicações de injeção e 21 falecimentos (Diário de São Paulo 04/01/1934).
