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COVID-19: principais dúvidas sobre a vacina

No último dia 17 de janeiro a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em uso emergencial, duas vacinas contra a COVID-19: a CoronaVac, da farmacêutica Sinovac Biotech, produzida junto ao Instituto Butantan, e a vacina da Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca e Fiocruz.

Mas o que acontece agora? A vacina é segura? Podemos relaxar com as medidas de segurança? A infectologista do Hospital Dom Alvarenga, Dra. Ana Carolina Moura, responde as principais dúvidas sobre o assunto. Confira.

  1. Qual a importância de tomar a vacina?

A vacinação contra a COVID-19, independente da vacina utilizada, promove a proteção de duas formas: a proteção individual, na prevenção da doença principalmente em suas formas graves, e a proteção coletiva, com redução das infecções, redução de transmissão e circulação do vírus.

  1. A vacina é segura?

A CoronaVac, que será utilizada pelo Plano Nacional de Imunização inicialmente, demonstrou-se segura com poucos eventos adversos e quando presentes considerados leves, além de eficácia comprovada de 50,39% em estudos brasileiros. Já a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca tem eficácia comprovada de 70,4%, com base nos estudos realizados em três países: Brasil, Reino Unido e África do Sul. Até o momento, a vacina CoronaVac/Sinovac e a vacina de Oxford/AstraZeneca receberam autorização para a utilização de forma emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

  1. Quanto tempo após tomar a vacina o indivíduo estará imune contra a COVID-19?

Cerca de 15 dias após a vacinação, o indivíduo inicia a ativação do seu sistema imunológico: primeiro com a produção de anticorpos que inativam os vírus e impedem a contaminação das células e após algumas semanas, a resposta celular, que bloqueia a replicação viral. A proteção máxima será alcançada após a aplicação da segunda dose.

  1. Posso ser infectado ou transmitir a doença após tomar a vacina?

Sim. Após a vacinação (primeira ou segunda dose) uma pessoa pode adquirir e transmitir a doença. Entretanto, a chance de isso acontecer, em comparação com um não vacinado, é bem menor. O objetivo central da vacina contra a COVID-19 é a redução de casos graves, com necessidade de hospitalizações, e consequente redução de mortalidade.

  1. Posso tomar a vacina se já fui infectado pelo novo coronavírus?

Sim. Estudos afirmam que as vacinas não oferecem riscos para pessoas que já desenvolveram a doença, além de ser indicado pelo risco de reinfecção.

  1. Quais cuidados são necessários manter após a imunização?

Os cuidados que devem ser mantidos após a imunização são os mesmos já orientados desde o início da pandemia: evitar aglomerações, respeitar o distanciamento social, utilizar adequadamente as máscaras (cobrindo boca e nariz) e realizar a higienização adequada das mãos.

  1. Posso tomar a vacina se estiver com sintomas da doença?

Não. Pessoas que apresentem sintomas da COVID-19 não devem ser vacinadas naquele momento, pois a imunidade está comprometida em responder à infecção, além de que sinais e sintomas da COVID-19 podem se confundir com eventos adversos relacionados à vacina.

  1. Posso tomar a primeira dose da CoronaVac e a segunda dose da vacina de Oxford/AstraZaneca?

Não. O indivíduo precisa tomar a segunda dose do mesmo tipo de vacina da primeira dose.

  1. Pacientes com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e asma podem ser vacinados contra a COVID-19?

Sim. Comorbidades crônicas, como a hipertensão arterial e a diabetes mellitus são considerados principais fatores de risco para o desenvolvimento da COVID-19 na sua forma grave, com elevada mortalidade. Portanto, a vacina é indicada para esse grupo.

  1. Pacientes transplantados ou com doenças autoimunes podem ser vacinados?

Sim. As vacinas disponíveis são de vírus ou partícula viral inativada, portanto a vacinação nestes grupos é incentivada. Entretanto, ainda não se sabe exatamente qual a eficácia das vacinas dentro desses grupos.

  1. Quando teremos imunidade coletiva com a vacinação?

Normalmente, com vacinas de elevada eficácia, a imunidade coletiva é atingida com 60-70% da população vacinada. No caso da CoronaVac (eficácia 50,39%) a imunidade coletiva será obtida com 99% da população imunizada, em cerca de 10 meses, e no caso da vacina de Oxford (eficácia 70,4%) será obtida com 80% de vacinados, em aproximadamente oito meses.

  1. Por que são necessárias duas doses?

São necessárias duas doses a fim de garantir imunidade completa com a eficácia máxima prevista nos estudos apresentados.

  1. Quais são os eventos adversos mais comuns?

O protocolo de estudos da vacina CoronaVac lista como possíveis efeitos colaterais do imunizante: dor local, hematoma, inchaço, rigidez e vermelhidão, cefaleia e febre. O protocolo de estudos da Oxford/AstraZeneca lista como efeitos colaterais: calafrios, febre, fadiga, dor nas articulações e mal-estar.

Mesmo com o início da vacinação a pandemia está longe de terminar. Continue mantendo as medidas de proteção contra o vírus e cuidando da sua saúde. As equipes do Hospital Dom Alvarenga estão prontas para te ajudar sempre que necessário.

Fonte: Dra. Ana Carolina Moura, Infectologista do Hospital Dom Alvarenga.

Publicado em: 22 de janeiro de 2021

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