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Cuidado com a automedicação

Quantas vezes você se automedicou? A prática de ingerir medicamentos por conta própria é comum, mas muito perigosa, pois pode acarretar sérios problemas de saúde.

Inúmeros fatores podem estar relacionados a automedicação, como a dificuldade em conseguir uma consulta médica, diagnóstico via internet ou outras fontes de informação e o desconforto causados pelos sintomas. Em pesquisa realizada no ano de 2019, pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Datafolha, foi constatado que mais de 77% dos brasileiros se automedicam.

A ingestão de medicamentos sem prescrição médica é muito perigosa e pode ocasionar danos à saúde. A Farmacêutica do Hospital Dom Alvarenga, Licia Molina Mayo, faz um alerta. “A grande maioria dos medicamentos possui efeitos colaterais e quando ingeridos de forma incorreta podem causar malefícios à saúde, como intoxicação, vômitos, diarreia e reação alérgica. ” Além disso, o medicamento ingerido de forma incorreta pode mascarar os sintomas e esconder a real causa de determinadas doenças.

Desde 2010 a venda de antibióticos só é realizada com a apresentação da prescrição médica (com duas vias). Essa regra foi imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido ao uso indiscriminado de antibióticos, podendo ocasionar o aumento da resistência de microrganismos e diminuindo a eficácia dos tratamentos.

Automedicação responsável

Existem diversos medicamentos vendidos sem receitas, chamados de OTC (Over the Counter – além do balcão), ou seja, são produtos de venda livre na farmácia, não sendo necessária a apresentação de receituário médico. Esses medicamentos são utilizados para os tratamentos de doenças como resfriados, azia, má digestão e dor de dente. Licia destaca que, mesmo com esses medicamentos, é necessário cautela. “Esses medicamentos têm baixa toxicidade, mas devem ser usados com atenção. Ao comprar qualquer medicamento na farmácia sem receita o paciente precisa ler a bula, dessa forma é possível saber a real indicação daquele medicamento e os efeitos colaterais. ” A Farmacêutica destaca ainda que se os sintomas persistirem o ideal é procurar ajuda médica.

Licia reforça a importância do Farmacêutico na hora da compra do medicamento. “Antes de ingerir qualquer medicamento o ideal é procurar um médico. Na hora da compra, na farmácia, o Farmacêutico é o profissional ideal para auxiliar aquele paciente, tirando as dúvidas sobre os medicamentos e evitando possíveis danos à saúde”.

Fonte: Licia Molina Mayo, Farmacêutica do Hospital Dom Alvarenga.

Publicado em: 20 de maio de 2021

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