Má postura contribui para a dor nas costas
A dor nas costas atinge cerca de 80% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Sacolas ou mochilas pesadas, mal jeito, noites mal dormidas e má postura contribuem para o aparecimento da dor.
Quem passa a maior parte do tempo sentado, no ambiente de trabalho, dirigindo ou mexendo no celular, está mais propenso a desenvolver a dor nas costas, visto que o indivíduo fica muito tempo na mesma posição, sem perceber que a postura está errada.
O ortopedista do Hospital Dom Alvarenga, Dr. William Martins, ressalta que ficar muito tempo na mesma posição pode impactar nas atividades ao longo do dia e que é importante policiar a própria maneira de sentar, evitando assim a má postura.
Ambiente de trabalho
De acordo com o especialista, existem maneiras simples que podem ser inseridas no dia a dia e ajudam a evitar o desconforto. “A primeira opção que o indivíduo precisa inserir em seu dia a dia é o alongamento. Esse exercício trabalha a musculatura dos ombros, braços e pernas, melhora a circulação e ajuda na prevenção de lesões. O ideal é realizar os alongamentos antes de iniciar a jornada de trabalho e repeti-las nos horários de pausa ou quando estiver sentindo dor”, ressalta.
Outro aliado no combate a dor nas costas é a cadeira. Ela precisa ser ergométrica, o assento deve ter profundidade e alturas ajustáveis, permitindo que os pés tenham sempre contato com o chão.
A dica ao chegar em casa é, novamente, o alongamento. O Dr. William destaca que é muito importante alongar a coluna e os membros inferiores posteriores, como as coxas e panturrilhas. “Esse tipo de exercício ajuda no alívio da dor nas costas além de corrigir a postura”, destaca o especialista.
Livre-se da dor nas costas
A regra número um para se livrar de vez da dor nas costas é corrigir a postura em todas as situações, como dirigir ou mexer no computador. “Praticar atividades físicas como ginástica, musculação e caminhadas também contribuem para manter a postura correta”, destaca Dr. William.
Fonte: Dr. William Martins Ferreira, Ortopedista do Hospital Dom Alvarenga.
Publicado em: 3 de novembro de 2020
