O que você precisa saber sobre a escoliose
A escoliose é caracterizada por uma curvatura anormal da coluna vertebral, que pode assumir uma posição desalinhada para um dos lados do tronco ou inclinando-se para frente ou para trás.
Considerando-se o grau de evolução, a escoliose é classificada em dois tipos:
– Funcional: ainda não está definitivamente estabelecida, pois não atinge as estruturas ósseas, somente os músculos.
– Estrutural: está estabelecida definitivamente, pois a curvatura atingiu as vértebras e se fixou.
A escoliose pode surgir de diferentes causas ou sem causas determinadas. A maioria dos casos do tipo estrutural vem de uma causa desconhecida, mas fatores genéticos podem influenciar. Outros motivos que podem desencadear a escoliose estão relacionados à sequela de doenças neurológicas (paralisia cerebral, poliomielite, etc.), má formação congênita e pós-trauma.
Confira abaixo os tipos de escoliose definidos de acordo com as suas causas:
– Congênita: ocorre desde o nascimento e é causada por uma malformação da coluna vertebral, sendo relativamente rara.
– Neuromuscular: causada por uma condição neurológica ou muscular que leva a um desequilíbrio nos músculos que suportam a coluna vertebral. Isso pode resultar em uma curvatura da espinha dorsal.
– Degenerativa: desenvolve-se na vida adulta. É, geralmente, causada pelo desgaste da coluna vertebral, que pode levar ao desenvolvimento de uma curvatura.
– Idiopática (causa desconhecida): tipo mais comum. Ela se desenvolve na infância ou na adolescência e não tem causa conhecida. Representa cerca de 80% dos casos.
O Dr. William Martins – CRM 87860/RQE 82337, explica que existem alguns sinais físicos que podem demonstrar se a pessoa está com escoliose, como: a cintura, ombros e quadris desiguais; uma perna ou um lado da caixa torácica pode parecer menor que a outra; corpo inclinado para um determinado lado, entre outros.
Os sintomas da escoliose podem ser discretos, porém, as dores musculares, a sensação de fadiga nas costas (principalmente após ficar em uma mesma posição por um longo período) e fatores psicológicos, são indicativos da condição.
Como tratar a escoliose?
O tratamento da escoliose depende de alguns fatores, como a causa, o grau de evolução e a localização da curvatura, além da idade do paciente. Inicialmente, o médico realiza uma avaliação funcional, estética e com pedidos de exames de imagem, para depois traçar o tratamento adequado.
“Normalmente, para a escoliose de grau leve e moderado, é recomendado o que chamamos de tratamento conservador, que inclui fisioterapia e exercícios para evitar a progressão do desvio, além do uso de coletes, dependendo do caso. O procedimento cirúrgico é recomendado para casos graves. O médico analisa cada caso para indicar o melhor tratamento”, comenta o Dr. William.
Cirurgia para escoliose?
Sim, existem procedimentos cirúrgicos para evitar a progressão maior da curva, além de obter algum grau de correção da coluna. Mas, a cirurgia é uma alternativa para casos de escoliose bem avançados, em que a curvatura não pode ser corrigida com nenhum tratamento conservador.
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Fonte: Dr. William Martins – CRM 87860/RQE 82337, ortopedista do Hospital Dom Alvarenga.
Publicado em: 17 de agosto de 2023