Síndromes Gripais podem evoluir com gravidade. Saiba como!
As síndromes gripais são causadas por diferentes tipos de vírus que afetam o sistema respiratório. Por mais que muitas vezes seja possível tratá-las sem maiores complicações, essas doenças respiratórias podem causar complicações, evoluindo para outras condições clínicas, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave. Veja mais abaixo.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de síndrome gripal (SG) que evoluem com gravidade, causando o comprometimento da função respiratória e levando a internação hospitalar, para o devido tratamento e acompanhamento médico.
As causas podem ser por vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da Influenza (tipo A e B), Vírus Sincicial Respiratório, SARS-CoV-2 (COVID-19), além de bactérias (que causam a pneumonia bacteriana), fungos e outros agentes.
Qual a diferença entre elas?
- – Síndrome Gripal (SG): consiste em um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos, dois sinais e sintomas, como: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos.
- – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): quadro de SG que apresente com: dispneia/desconforto respiratório, pressão ou dor persistente no tórax, saturação de Oxigênio menor que 95% em ar ambiente e coloração azulada dos lábios ou rosto. Nos idosos, pode haver confusão mental, desmaio, sonolência, irritabilidade e falta de apetite.
Diante dos sinais de gravidade, o médico analisa todos os sinais, sintomas e exames para ver qual é o diagnóstico mais provável para cada caso.
“Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados persistentes, deve-se procurar auxílio médico, para avaliação do quadro e o tratamento adequado. Lembrando que no caso de pessoas idosas, a SRAG pode ser mais grave ”, explica o diretor técnico do Hospital Dom Alvarenga, Dr. Cesar Buchalla, que é especialista em Clínica Médica e Terapia Intensiva.
Tratamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave
Como explicamos acima, A SRAG é uma condição grave, que pode evoluir rapidamente para complicações respiratórias e até o óbito. Por esse motivo, os pacientes com esse diagnóstico devem ser internados para o tratamento adequado e o acompanhamento de perto por uma equipe médica. Geralmente, os pacientes necessitam de ajuda para facilitar a chegada de mais oxigênio aos pulmões, nesse caso um oxigênio extra é fornecido, via nasal, com máscaras ou diretamente na traqueia, por meio da intubação orotraqueal. Outras medidas incluem hidratação com líquidos, como o soro fisiológico, além de medicamentos para dor e febre.
A internação é importante, pois o paciente precisa ser monitorado com frequência, com a checagem dos principais sinais vitais, pressão arterial, batimentos cardíacos e a concentração de oxigênio no sangue. Além disso, são realizados alguns exames complementares como os laboratoriais, eletrocardiograma e exames de imagem, como a tomografia, dependendo da condição de cada paciente. Essa retaguarda oferece a ele uma condição melhor de tratamento, com mais segurança e conforto.
Aqui no Hospital Dom Alvarenga, dispomos de uma equipe multiprofissional preparada para atender você, com uma infraestrutura completa, leitos para internação e UTI humanizada, que proporciona mais acolhimento e segurança no seu tratamento.
Fonte: Dr. Cesar Buchalla, CRM-SP 150124 – RQE 73711, diretor-técnico do Hospital Dom Alvarenga e médico especialista em Clínica Médica e Terapia Intensiva.
Publicado em: 16 de julho de 2024